Fuja deles: 5 carros usados com manutenção cara e complicada

Lista traz carros como Ford Fusion híbrido, Fiat 500 e Land Rover Dsicovery 4 Comprar um carro usado importado ou esportivo parece tentador, não é mesmo? Afinal, é possível encontrar ofertas atrativas capazes de proporcionar status, além de uma experiência de condução interessante pelo valor equivalente ao de modelos nacionais — e de carros novos. Mas é preciso ficar atento, porque muitas vezes você vai cair naquele famoso ditado: "o barato que sai caro". Por isso, Autoesporte seleciona cinco carros usados com manutenção cara e complicada. Saiba-mais taboola É importante ter em mente o plano de manutenção, as peças de reposição, o serviço de pós-venda, o número de concessionárias espalhadas pelo Brasil e se o veículo está tropicalizado, ou modificado para o nosso mercado — tanto para combustível quanto para as condições do asfalto. Brasil desperdiçou 1 bilhão de litros de diesel em 2023 por causa do asfalto ruim das rodovias “O grande problema está na ausência da garantia, além de ser muito importante consultar se a seguradora realiza a apólice e contratar um profissional para fazer uma avaliação técnica antes de realizar uma compra por impulso”, explica Cássio Yassaka, proprietário da Cassio Serviços Automotivos, com mais de 40 anos de experiência no ramo. Para deixar você tranquilo de futuras dores de cabeça, listamos cinco carros que podem apresentar virtuais problemas para o bolso. Chevrolet Captiva Chevrolet Captiva 2016 (Foto: Divulgação) Auto Esporte O Chevrolet Captiva chegou ao Brasil em setembro de 2008, oferecendo um visual elegante à época, bom nível de equipamentos e propulsores V6 3.6 24V Alloytec, com 261 cv e torque de 33 kgfm (de 2008 a 2010). Depois veio o V6 3.0 (de 2011 e 2014) de injeção direta com 268 cv e 30,6 kgfm, enquanto a tração podia ser dianteira ou integral (AWD). O SUV também foi equipado com o motor de quatro cilindros 2.4 16V Ecotec que, na linha 2011, passou a oferecer 185 cv e 23,3 kgfm — números superiores em comparação aos 171 cv e 22,2 kgfm dos modelos lançados em 2009. Importado do México, o SUV saiu de linha em 2017, sendo substituído pelo Equinox. Com 4,57 m de comprimento, 2,70 m de entre-eixos e 383 litros de porta-malas, ele até pode brilhar aos olhos pelo conforto e os números de desempenho. Mas fique esperto! “As companhias de seguro não fazem mais a apólice dos modelos 2010, assim como há uma dificuldade de encontrar peças de reposição e de acabamento. Às vezes, o valor do reparo ultrapassa o valor do carro”, comenta Yassaka. Além disso, segundo o profissional, o Chevy ainda costuma apresentar defeitos de suspensão por conta do nosso asfalto, de transmissão, de luz de injeção acesa devido à qualidade do nosso combustível e de ruídos internos. “Fora isso, atualmente, muitos profissionais não querem nem mexer”, diz. Na Tabela Fipe, os preços do Captiva varia de R$ 36 mil a pouco menos de R$ 90 mil. Fiat 500 Fiat 500 Multi chegou ao Brasil em 2009 Auto Esporte O Fiat 500 (ou Cinquecento, em italiano) chegou ao Brasil, no fim de 2009, originalmente importado da Polônia, feito na fábrica de Tychy — mesma unidade que dá origem ao Fiat Panda e ao Lancia Ypsilon e que agora provocou polêmica entre a Alfa Romeo e o governo italiano. Esse “revival” empregava um propulsor de quatro cilindros 1.4 16V e câmbio manual de seis marchas para render 100 cv e 13,4 kgfm de torque, bem como uma suspensão mais baixa e firme. A partir do segundo semestre de 2011, ele passou a ser trazido do México, agora com opção de motor 1.4 8V Fire EVO flex de 88 cv e 12,5 kgfm (etanol), e 1.4 16V Multiair a gasolina com 105 cv e 13,6 kgfm. Tinha opções de câmbio manual e automatizado, ambos com cinco marchas, ou automático de seis velocidades. Todas as versões deixaram de ser importadas em 2015, retornando em 2017 só com o propulsor 1.4 flex e a caixa manual, após mais um ano de hiato. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Pequeno e prático, seja nos deslocamentos quanto na hora de encontrar vagas, não é um carro indicado para famílias pelas dimensões de 3,54 m de comprimento, 2,30 m de entre-eixos e 185 litros de porta-malas. Embora empregue suspensões mais macias frente ao modelo polonês, o Fiat 500 mexicano também pode não ser um mar de rosas. “Tudo nele é passível de indenização total (PT) em uma eventual colisão, além de existir uma dificuldade nas peças de reposição. Tive um caso de uma cliente que ficou meses com o carro parado aguardando um novo vidro do para-brisa. Também não há uma compatibilidade de componentes entre os modelos polonês e mexicano. Além disso, é comum a caixa de direção assistida eletricamente apresentar folgas. Só a caixa de direção custa R$ 2.000, mais a mão de obra para executar o serviço. Outro problemas são as peças de suspensão específicas. É para ser um carro de curtição ou a segunda opção da garagem”, explica Yassaka. Atualmente, um 500 1.4 Evo de 2015 está

Fuja deles: 5 carros usados com manutenção cara e complicada
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