DE GERAÇÃO A GERAÇÃO - RENAULT 5

O mais novo hatch compacto elétrico da Renault, o 5 é uma releitura de um modelo homônimo, lançado em janeiro de 1972 para substituir o R8 e, por tabela, o R4, que também será revivido em uma versão elétrica em breve.  O Renault 5 lembrava o Fiat 127 (conhecido aqui como 147 e lançado na Europa um ano antes), com carroceria de dois volumes de traseira inclinada, lanternas verticais, um par de entradas de ar acima delas, na altura da coluna, e faróis retangulares, com a área frontal também levemente inclinada. A lataria do capô ia até mais da metade da grade. Uma inovação foi nos para-choques incorporados à carroceria, que seria adotada em todos os veículos. O moderno estilo foi criado pelo designer Michel Boué, que morreu de câncer no mesmo ano do lançamento do lançamento do novo compacto. Teve uma segunda geração, lançada em 1984. Durou até 1993, três anos depois do lançamento do sucessor Clio. Primeira geração (1972 a 1984) Lançada apenas com duas portas laterais, a primeira geração media 3,50 metros de comprimento, mas tinha uma peculiaridade: a distância entre-eixos variava em cada lado. Era de 2,43 m no lado esquerdo e 2,40 m no direito. O motivo foi a instalação da suspensão traseira por braço arrastado, cada um atrelado a uma barra de torção transversal. Como as barras não podiam ficar no mesmo plano e não seria benéfico ter braços de comprimentos diferentes, a solução foi colocar a distância entre os eixos diferente em cada lado. Somente em 1979 foi lançada a versão de quatro portas. O interior era simples, com o painel em plástico texturizado com linhas verticais, que se limitava ao quadro de instrumentos com velocímetro e marcadores de temperatura da água e nível de combustível, as saídas de ar no centro e o rádio, na parte inferior. O espaço era razoável para dois adultos e duas crianças atrás. Os bancos eram revestidos de estofamentos alaranjados, típicos dos anos 1970. O Renault 5 tinha duas versões de acabamento e motorização. A L, mais simples, tinha motor longitudinal dianteiro de 782 cm³ de 34 cavalos e um carburador de corpo simples Solex. O câmbio manual de quatro marchas tinha alavanca montada no centro do painel, como no R4, que também fornecia a transmissão e o motor. A velocidade só chegava aos 120 km/h. Já a TL tinha motor de 956 cm³ e 43 cv do sedã compacto R8. O câmbio também tinha quatro marchas, mas a alavanca era instalada no assoalho, como em qualquer veículo. Os freios eram a disco na dianteira e tambor na traseira e as rodas tinham 13 polegadas. Alcançava os 135 km/h e fazia 15 km por litro na estrada a 90 km/h, o que, associado ao tanque de 41 litros, garantia uma boa autonomia de 615 km. Em 1973, foi vice-campeão na eleição do Carro do Ano na Europa, perdendo por cinco pontos para o Audi 80. Em 1974, foi lançada a versão LS, mais esportiva e potente. Tinha rodas com desenho diferenciado, limpador traseiro, pintura metálica e faixas decorativas na carroceria. Por dentro, um novo painel com conta-giros e voltímetro e volante de acabamento mais refinado. A alavanca do câmbio passava para o assoalho, como na TL. O motor era o 1.3 do R12. Tinha carburador de corpo duplo Weber e rendia 64 cavalos de potência a 6.000 rpm. Alcançava os 150 km/h de velocidade máxima. Pouco tempo depois, a versão mudava de nome para TS e ganhava bancos com apoio de cabeça. O Renault 5 Alpine tomava

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O mais novo hatch compacto elétrico da Renault, o 5 é uma releitura de um modelo homônimo, lançado em janeiro de 1972 para substituir o R8 e, por tabela, o R4, que também será revivido em uma versão elétrica em breve.  O Renault 5 lembrava o Fiat 127 (con >>>

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