Teste: Jeep Commander Blackhawk é para famílias grandes e apressadas

SUV de 7 lugares passa a ser vendido com motor 2.0 turbo de 272 cv de potência; com ele, vai de 0 a 100 km/h em 7 segundos O relógio desperta. São 6h, mas as crianças insistem em ficar na cama. Já atrasados, os pais insistem, afinal, a aula começa logo e ainda é preciso tomar banho e café da manhã. No fim, tudo se ajeita. O dilema de várias famílias que passam por situações como essa diariamente pode estar com os dias contados. Afinal, o Jeep Commander, SUV de 7 lugares escolhido por muitos pais acaba de receber o motor 2.0 turbo da família Hurricane e vigorar entre os mais rápidos do segmento. Saiba-mais taboola O Commander com o 2.0 Hurricane está disponível nas versões Overland (R$ 308.290) e na inédita Blackhawk (R$ 321.290). Veja aqui todos os preços. É o mesmo propulsor já usado nos Jeep Compass e Wrangler e na Ram Rampage. Até aí, motores 2.0 são comuns na indústria. A diferença é que esse entrega 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Ainda não ficou surpreso? Jeep Commander 2025: preços, versões e equipamentos Pois saiba que o Commander 2.0 turbo é capaz de ir de 0 a 100 km/h em 7 segundos cravados e alcançar 220 km/h de velocidade máxima. Para ter uma ideia, esse é só 0,3 s a mais que a aceleração de um Volkswagen Jetta GLI, um sedã esportivo. É também praticamente 3 segundos mais rápido que o mesmo veículo dotado do motor 1.3 turbo. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. A tração é sempre 4x4 com seletor de terrenos e o câmbio, automático de nove marchas, uma evolução e tanto na comparação com a caixa de seis marchas que é usada nas versões com motor 1.3. A transmissão consegue decidir sempre pela melhor marcha naquela situação. Alterações das condições são seguidas rigorosamente por trocas (sejam elas para cima ou para baixo). O único pecado é não existir um modo Sport para deixar o conjunto mecânico ainda mais afiado. Símbolo Blackhawk e saídas de escape duplas identificam o Commander 2025 com motor Hurricane Divulgação Se os pais dos coleguinhas não notarem que o SUV da Jeep começou a chegar mais cedo na escola, poderão perceber algumas diferenças no visual. Começando pela traseira (que é como o Commander 2.0 turbo provavelmente será visto com maior frequência), há saídas duplas no escape — uma de cada lado. Há ainda um badge alusivo à versão: Overland ou Blackhawk,esta última presente pela primeira vez no modelo. As crianças ainda poderão contar aos amigos de classe que o carro dos pais tem rodas de 19 polegadas com desenho novo e pinças de freio vermelhas, no caso da opção Blackhawk. Menos perceptível é a nova grade dianteira, que tem as sete fendas características da Jeep com menor inclinação na parte superior. A parte interna das barras trocou o padrão de colmeia por faixas horizontais. Grade do Jeep Commander 2025 tem barras menos inclinadas Divulgação Como anda? Depois de deixar as crianças na escola torcendo para não ter tomado nenhuma multa por excesso de velocidade, a mãe ou o pai que seguir com o SUV para o trabalho poderá explorar a maior novidade tecnológica do Commander. Agora, o pacote de condução semiautônoma tem centralizador de faixa e sensor que detecta se as mãos estão no volante. É um avanço no impreciso sistema de manutenção de faixa que a Jeep já oferecia e deixava o carro “sambando” entre as faixas. Para ativar o recurso, é preciso acionar o controlador de velocidade adaptativo e ajustar a distância para o veículo da frente. O ícone do volante no quadro de instrumentos aparecerá na cor verde, bem como duas finas faixas da mesma cor nas extremidades da tela de 10 polegadas. Pronto, agora o SUV vai se manter dentro da faixa. No test-drive de 180 km que fizemos em rodovias uruguaias na região de Punta del Este, o sistema se mostrou bem ajustado, inclusive realizando curvas de maior raio. Ícone do volante indica quando a centralização de faixa do Jeep Commander está ativada Divulgação Se o motorista tirar as mãos do volante, um alerta de cor amarela será exibido alguns segundos depois. Persistindo, o sinal visual fica vermelho e vem acompanhado de um bipe. Ainda assim, se o motorista não colocar de volta as mãos no volante, o veículo entende que o motorista pode ter dormido. Então, aplica uma repentina e breve pressão nos freios para chamar atenção. Como a principal novidade é o motor turbo, decidi desligar o sistema e explorar as capacidades dos SUVs. Se no Compass a aceleração impressiona, mas a direção não agrada tanto, o Commander se revela um excelente companheiro para viagens. Mais comprido, alto e com entre-eixos 15 cm mais longo, tinha certeza que o SUV de 7 lugares não me daria tanto prazer ao dirigir como o modelo menor. Me enganei. Jeep Commander Blackhawk 2025 traz saídas duplas de escapamento Divulgação Para minha surpresa, a suspensão recalibrada com molas e amortecedores mais duros deu vida nova ao Commander, que sempre sofreu com motorizações subdimensionadas

Teste: Jeep Commander Blackhawk é para famílias grandes e apressadas
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