Carro elétrico atrai novas parcerias e oportunidades de negócios

Desafios de um mercado em transição unem empresas que querem estar preparadas para os novos tempos Há poucos dias, a Raízen Power e a 99 fecharam uma parceria para oferecer, nas estações da rede Shell Recharge, vagas de recarga dedicadas aos motoristas desse transporte por aplicativo que usam carros elétricos. Também neste ano, a Volvo se juntou à Arcos Dorados, operadora do McDonald’s, para instalar carregadores em restaurantes da rede. A cada dia chegam notícias de parcerias que não existiam antes de os carros elétricos surgirem e crescem as oportunidades de negócios em torno de tudo que envolve a recarga de baterias. Saiba-mais taboola O movimento une desde montadoras, locadoras e empresas especializadas na instalação de carregadores até plataformas de mapeamento de eletropostos. Por mais que a chegada do carro elétrico ainda provoque polêmicas sob vários aspectos, é indiscutível a proliferação de negócios que o envolvem. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. “Se para abastecer um carro a combustível eu preciso ir até um posto, o elétrico me permite carregamento em casa”, diz Rafael Rebello, diretor da Raízen Power, marca da Raízen, licenciada da Shell. Segundo ele, a Shell, que no passado vivia do combustível, é hoje acionista em mais de 100 mil pontos de recarga no mundo. Carregamento de carro elétrico pode ser feito em eletropostos ou na casa do proprietário Autoesporte/André Schaun O carro elétrico mudou a vida também nos condomínios. Ninguém imaginaria que nas garagens desses prédios, algum dia, haveria um sistema inteligente de monitoramento de recarga, como o que hoje é produzido pela WEG. O equipamento permite que o automóvel que está na tomada com nível de bateria mais baixo receba mais carga do que aquele que já está com a carga quase completa. Pontos de recarga também estão se tornando comuns em supermercados e shopping centers. Nesse caso, prevalece a prática que Rebello, da Raízen Power, chama de “já que estou aqui”. Já que vou ao shopping, aproveito para recarregar meu carro. Carregadores da Volvo foram instalados em prédio comercial Divulgação Mas, com o aumento da demanda, o tempo de uso desses equipamentos começa a ser cobrado. Foi assim que surgiram aplicativos como o da Tupinambá, que organiza a cobrança e ajuda o motorista a encontrar o eletroponto mais próximo — e até fazer uma reserva. Os veículos de transporte por aplicativo também se tornam um chamariz. “É como passageiro no carro de aplicativo que muita gente tem tido a primeira experiência em veículo elétrico”, diz Thiago Hipolito, diretor de Inovação da 99. Initial plugin text Por meio de parcerias com os fabricantes de veículos, a 99 oferece aos motoristas o aluguel do carro elétrico subsidiado. Com isso, a plataforma triplicou o total de elétricos em sua frota no início deste ano. Tem agora 3 mil. A expectativa é chegar ao fim de 2025 com 10 mil unidades. O movimento se estende a estacionamentos. A rede Indigo já oferece pontos de recarga. “Sabemos que o estacionamento [tradicional] tem dia e hora para morrer”, diz Thiago Piovesan, presidente da Indigo no Brasil. Com o compartilhamento, os veículos tendem a ficar menos tempo parados. A mudança de hábitos para quem usa carro está só começando. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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