Petrobras segura preço da gasolina; crise do governo Dilma pode se repetir?

O que está acontecendo?Desde maio do ano passado, a Petrobras, sob gestão de Jean Paul Prates, abandonou a PPI, por entender que os preços internacionais estavam fora da realidade da companhia. Por isso, é natural que existam defasagens em relação ao preço cobrado por refinarias privadas, o que preocupa no momento, no entanto, é a discrepância acima de dois dígitos.O economista Igor Lucena explica que o contexto atual é parecido com o de 2014, mas não idêntico. "A atual gestão da Petrobras, apesar de ter visão mais à esquerda, entende bastante de petróleo, e está tentando criar uma suavização entre os preços de mercado internacional e também atender o governo - o que significa reduzir margem de lucro, para manter o preço", explica.Na análise de Lucena, o governo acredita que o valor da gasolina poderia ser ainda menor, mas a Petrobras pensa que não. "Se a gestão da Petrobras seguir como está, é provável que tenhamos pequenos aumentos, saudáveis, por conta da alta do barril de petróleo e desvalorização do real em relação ao dólar. Se outro indicado pelo governo assumir, é possível que o preço caia, no entanto, poderia trazer prejuízos para a companhia como vimos antes", pondera.Em uma avaliação do mercado internacional de petróleo, Lucena explica que a expectativa é que o preço aumente mais. "Estamos vendo tendência de aumento do barril de petróleo e estamos na iminência do ataque do Irã contra Israel, o que pressionaria ainda mais os preços para cima e, portanto, a Petrobras", alerta.De onde vem a pressão?Atualmente, a Petrobras vem sofrendo pressão de dois lados: dos acionistas, que poderiam estar ganhando mais, e das importadoras privadas - regidas pelo preço internacional, e que estão sofrendo com a concorrência da estatal.

Petrobras segura preço da gasolina; crise do governo Dilma pode se repetir?
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