Montadoras chinesas vendem cada vez mais, mas lucram menos que rivais
A BYD vendeu 62% mais carros em 2023 do que em 2022 e ficou entre as 10 marcas mais vendidas no mundo. Consequentemente, as suas receitas aumentaram 34%, para 76,8 mil milhões de euros. No entanto, a empresa só conseguiu faturar 4,8 mil milhões de euros, ou 6,3% da receita.Embora estes sejam resultados positivos, a margem está bastante distante de alguns dos seus pares ocidentais. Enquanto a BYD faturou 1.600 euros por unidade vendida em 2023, um grupo como a Stellantis ganhou 3.624 euros por unidade.Um exemplo ainda mais forte é a GWM. Sua margem caiu de 4,8% em 2022 para 1,6% no ano passado - ganhando apenas 284 euros por carro vendido. A Toyota, por exemplo, faturou 2.780 euros por veículo no ano passado.União Europeia entra na brigaDesde setembro do ano passado, a União Europeia vem discutindo formas de frear a concorrência chinesa no mercado automotivo. Para o bloco, o governo chinês oferece incentivos para ganho de mercado tão grandes que distorcem o setor - mas nunca ficou claro quais seriam esses benefícios."Os mercados globais estão agora inundados com carros elétricos mais baratos. E o seu preço é mantido artificialmente baixo por enormes subsídios estatais", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu discurso anual ao parlamento do bloco.
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