F1: Hamilton vê progresso, mas aponta limitações da Mercedes

Lewis Hamilton acredita ter identificado os pontos fracos da Mercedes que precisam de melhorias no W15, apesar de uma sessão de classificação 'encorajadora' no GP do Japão de Fórmula 1. Apesar do otimismo inicial em relação ao carro revisado para 2024, a Mercedes vem enfrentando dificuldades no início da atual temporada. Hamilton, que marcou apenas oito pontos nas três primeiras corridas, vinha ficando perplexo com a janela de acerto estreita do carro, que contribuía para variações imprevisíveis. No entanto, após ficar entusiasmado com o comportamento do W15 nos treinos livres em Suzuka, Hamilton superou George Russell na classificação pela primeira vez em 2024, garantindo o sétimo lugar no grid. O piloto britânico, que havia sido eliminado no Q2 em Melbourne há duas semanas, acredita que seu desempenho melhor no circuito japonês, se deve ao fato de não ter testado configurações extremas no acerto do carro neste final de semana. "Foi um fim de semana completamente diferente até agora, apenas em termos de como me sinto confortável no carro", disse Hamilton. "Acho que fizemos um ótimo trabalho na semana passada, a análise que todos fizeram na fábrica para deixar o carro no ponto ideal, o carro está muito mais agradável de pilotar neste final de semana, especialmente em uma pista como essa, onde você precisa de um bom equilíbrio." "Acho que no ano passado estávamos a mais de um segundo atrás, foram sete décimos hoje, e não estou tentando todas essas coisas diferentes aleatórias. Então, apenas focamos em fazer mudanças sensatas, e acho que funcionou, mesmo eu esperando estar mais à frente", acrescentou. Questionado sobre a última vez que fez poucas mudanças em um fim de semana de corrida, Hamilton respondeu: "Em algum momento do ano passado. Não consigo lembrar onde. Só que esse carro, ele só gosta de funcionar nessa pequena janela de acerto." Hamilton está convencido de que sua melhora de um décimo entre o Q2 e a disputa final pela pole position, demonstra que ele não poderia ter extraído mais do conjunto. "O carro estava bom. Acho que na última volta, senti que na entrada da curva 1 estava escorregando um pouco e já sabia que não seria espetacular. Eu já estava um décimo atrás na curva 2, acho que sei porque, não sobrou muita coisa, praticamente tirei tudo do carro, mas precisamos adicionar performance a ele." O heptacampeão expressou surpresa pelo rádio ao ser informado sobre sua diferença de cinco décimos para Max Verstappen da Red Bull, que conquistou a quarta pole position consecutiva. "A volta pareceu muito boa, eu estava esperançoso, achei que a volta fosse muito, muito boa, mas era de se esperar a diferença para a Red Bull", acrescentou. As curvas que compõem o setor inicial em Suzuka provaram ser um 'calcanhar de Aquiles' para a Mercedes na temporada passada, e era esperado que a equipe enfrentasse dificuldades novamente neste fim de semana. No entanto, a equipe alemã se mostrou mais competitiva do que o previsto, e Hamilton está otimista de que poderá ter uma avaliação precisa das deficiências do W15. "Muito, muito encorajador. O Setor 1 é o melhor primeiro setor de qualquer circuito, e é absolutamente incrível quando o carro está onde você quer que ele esteja. E eu posso sentir exatamente onde o carro está fraco, então essa é a pista de teste perfeita, ela sempre expõe as limitações do carro e onde você precisa melhorá-lo. Agora sei onde preciso destacar o que eles vão trabalhar, mas vai levar algum tempo", encerrou o britânico.

F1: Hamilton vê progresso, mas aponta limitações da Mercedes
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