8 carros que eram muito feios e ficaram bonitos sem trocar de geração
Tem hora que um facelift salva desenhos que não foram bem recebidos pelo público Quando uma marca prepara uma nova geração para um carro, é de praxe esperar mudanças significativas em termos de design, acabamento, equipamentos e motorização. Afinal, para ser reconhecido como uma "nova geração", é preciso mudar de plataforma. No entanto, em alguns casos, uma simples reestilização já é o suficiente para melhorar um modelo. E Autoesporte separou oito carros que ficaram (bem) mais bonitos após o facelift. Confira! Saiba-mais taboola Chevrolet Spin Antiga Chevrolet Spin LTZ com design mais arredondado Divulgação A minivan da GM tinha a dura missão de substituir, ao mesmo tempo, dois modelos: Meriva e Zafira. Os dois monovolumes tinham projetos desenvolvidos pela Opel na Europa e contavam com visuais que foram bem recebidos por aqui, ao contrário da substituta, criada por aqui mesmo. Os faróis arredondados e grade proeminente logo renderam o apelido de “Capivara” para a Spin. A traseira com lanternas pequenas também causavam estranheza. O primeiro facelift veio para resolver isso. Faróis afilados e lanternas horizontais tiraram a cara de roedor. Nova Chevrolet Spin agora traz linhas mais retas e modernas, mas o mesmo motor 1.8 aspirado Renato Durães/Autoesporte A segunda reestilização, apresentada na semana passada modernizou a frente e, principalmente, o interior. Só não conseguiu fazer o que a montadora esperava, que era deixar a Spin com cara de SUV. O formato da carroceria só muda mesmo com uma troca de geração. Hyundai HB20 e HB20S Hyundai HB20 ganhou apelido de "bagre" por conta do desenho Divulgação Quando foram lançados em 2012, a dupla Hyundai HB20 e HB20S eram carros bonitos e caíram na graça do público brasileiro. Na primeira reestilização mais profunda veio o problema: faróis triangulares com grade hexagonal com quinas pontiagudas deixaram os carros com uma aparência, digamos, esquisita e, novamente, renderam apelido: bagre. Facelift trouxe um design mais moderno Autoesporte/Fábio Aro No sedã HB20S, a traseira em formato de cupê tinha tudo para dar certo, mas também não foi bem aceita. Parte da tampa do porta-malas era pintada de preto brilhante para parecer parte do vidro e encurtar a própria tampa. Hyundai HB20S antigo tinha lanternas mais arredondadas Rafael Munhoz/Autoesporte Foi preciso mais uma mudança no desenho para reverter o desenho polêmico da dupla, que durou pouco. Faróis com linhas mais retas, lanternas prolongadas na traseira de cada um e tampa do sedã voltando a ser inteira pintada. Ficou somente a seta do hatch no para-choque, mas aí é problema de projeto e não de desenho. Em 2023, a marca atualizou o desenho do sedã Demetrios Cardozo + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Chevrolet Cobalt Chevrolet Cobalt era considerado um pouco desproporcional Divulgação Feito sobre a mesma plataforma da Spin, o Cobalt nasceu desajeitado. Os faróis enormes com um projetor simples e redondo chamavam a atenção e não era pela beleza, certamente. A traseira já era mais harmônica com lanternas verticais. Após o facelift, o sedã ficou mais harmônico Divulgação Mas elas ficaram horizontais na reestilização, que também deu um jeito na dianteira com a mesma receita da Spin: faróis afilados, grade mais fina e para-choque redesenhado. Depois disso o sedã ficou mais harmonioso até dar lugar ao Onix Plus, que tomou o seu lugar. Mitsubishi L200 Triton A L200 Triton antiga tinha uma dianteira mais arredondada Divulgação A atual geração da Mitsubishi L200 Triton chegou com faróis grandes, grade filetada e para-choque arredondado. O resultado não ficou lá muito legal, mas a Mitsubishi resolveu isso com algumas mudanças. Já a picape mais atualizada traz um design mais robusto Divulgação Faróis finos, para-choques formando uma espécie de escudo e pronto, melhorou bastante. Mas quem tem saudade do visual antigo —sempre pode ter alguém—, ele ainda está disponível nas versões GL, GLS e Outdoor. Mitsubishi Eclipse Cross Mitsubishi Eclipse Cross passou por mudanças singelas, mas que fizeram a diferença Fabio Aro/Autoesporte O Mitsubishi Eclipse Cross nasceu gerando polêmica. Primeiro pelo resgate de um icônico esportivo para ser usado em um SUV. Em segundo, pelo visual, principalmente o da traseira. Ela tinha dois vidros, com a lanterna passando entre eles. É claro que não caiu no gosto de todo mundo e precisou de uma rápida reestilização para deixar a parte de trás mais tradicional, com uma janela só e a tampa do porta-malas lisa. Mitsubishi Eclipse Cross ficou mais moderno após a atualização no desenho Divulgação A frente não mudou muito, e nem precisava. Se adequou à linguagem da marca e se modernizou. O resultado foi bom e o carro segue à venda. Renault Logan Renault Logan tinha linhas mais quadradas Divulgação O Renault Logan foi criado para ser barato. Quando surgiu era todo quadradão com linhas retas, chapas
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