Comparativo: BYD Dolphin Mini encara o Chevrolet Onix em duelo racional

Por R$ 115 mil, vale a pena apostar no elétrico contra o hatch compacto que por anos foi o carro mais vendido no Brasil? Passadas algumas semanas do furor causado pelo lançamento do BYD Dolphin Mini (veja aqui os equipamentos, o primeiro teste com o hatch e o comparativo com o Volkswagen Polo), chegou a hora de colocar o subcompacto em outro embate. Desta vez com o antigo líder de vendas no Brasil, o Chevrolet Onix. Saiba-mais taboola Sabemos que o Chevrolet favorito dos brasileiros vai passar por uma reestilização no ano que vem. Porém, até lá, o Onix segue como uma opção fortíssima e muito racional. Prova disso é que a versão equivalente ao Dolphin Mini de R$ 115.800 é a topo de linha, Premier, vendida atualmente por R$ 117.480. Onix Premier é a versão que mais se aproxima do Dolphin Mini em preços Autoesporte/Fábio Aro Inicialmente, considerando a faixa de preço estimada de R$ 100 mil, o BYD competiria com uma configuração mais singela do Onix, AT Turbo. Com os preços e versões atualizados, partimos para a comparação das listas de equipamentos, uma das maiores virtudes do Onix. Em relação ao Dolphin Mini, oferece banco traseiro bipartido, ar-condicionado digital e limpador do vidro traseiro. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Faróis de LED são exclusividade do Dolphin Mini nesse comparativo Fabio Aro/Autoesporte Porém, só o rival chinês elétrico tem faróis de LED, freio de estacionamento eletrônico e banco do motorista com ajustes elétricos. Colocando tudo na balança, um empate nos pontos está de bom tamanho. Onix anda mais (e melhor) O Dolphin Mini só não consegue ser páreo quando o assunto é desempenho. Isso porque o Onix é um dos hatches compactos mais rápidos do Brasil. O bom motor 1.0 turbo de 116 cv e 16,8 kgfm de torque empurra seus 1.085 kg de 0 a 100 km/h em apenas 10,1 segundos. Com apenas 75 cv e 13,8 kgfm, o BYD cumpre a mesma prova em 14,5 s. Initial plugin text BYD Dolphin Mini é quase 5 segundos mais lento que o Onix na aceleração de 0 a 100 km/h Fabio Aro/Autoesporte Ao volante, os dois têm comportamentos semelhantes. O comportamento de suspensão de ambos destoa, por exemplo, do Volkswagen Polo. Mas a Chevrolet, apesar de ter uma suspensão seca e barulhenta, conseguiu um acerto fino melhor, adotando amortecedores de curso mais longo. O Dolphin Mini rola mais do que deveria nas curvas e, ao encarar buracos, responde com um sacolejar excessivo, principalmente na traseira. Além disso, sofre de fim de curso com muita facilidade, o que pode comprometer o conforto. E o espaço? Os dois oferecem espaço semelhante, mas o Onix tem três vantagens claras. Uma delas é o entre-eixos 5 cm mais longo, chegando a 2,55 m. A outra está na capacidade para cinco pessoas, contra apenas quatro do Dolphin Mini. Por fim, o porta-malas do Chevrolet acomoda consideráveis 77 litros a mais: 303 litros contra 230 litros. O pequeno chinês dá o troco com 10 cm a mais no espaço para a cabeça, graças à carroceria mais alta, com formato de caixote. Mas nem isso é suficiente para recuperar os pontos perdidos nesse quesito. Acabamento é um dos pontos fortes do BYD Dolphin Mini Fabio Aro/Autoesporte Até agora, o BYD parece estar fadado a derrota no comparativo. Mas sequer começamos a falar dos pontos em que o hatch que será produzido no Brasil se destaca. Um deles é o acabamento. Usando materiais de boa qualidade, encaixes precisos e visual moderno, o Dolphin Mini desconta parte do prejuízo no acabamento interno. Se o Onix abusa de plásticos duros, o hatch chinês lança mão de vinil e materiais emborrachados por toda a cabine. O visual também é moderno. Já no Onix, o desenho é genérico e carece de inspiração (ou de atualização, visto que seu design é o mesmo desde o lançamento da atual geração, em 2019). Chevrolet Onix - Para ter central multimídia, os interessados no Onix terão de escolher a versão LT Turbo, de R$ 108 mil Fábio Aro Na hora dos custos... O Dolphin Mini encosta nas notas quando começamos a falar dos custos de propriedade. Além de ser quase R$ 2 mil mais barato, tem preços de revisões mais camaradas. Mas é no custo de abastecimento (ou recarga, como queira) que o chinês brilha. Quem compra um Onix vai gastar quase R$ 7 mil em combustível todos os anos, considerando o preço médio da gasolina no estado de São Paulo e um total de 15 mil km (70% em cidade e 30% em rodovias). Recargas do Dolphin Mini saem por menos de R$ 1.400 por ano Fabio Aro/Autoesporte No caso do Dolphin Mini, considerando todas as recargas feitas em casa (um wallbox acompanha o carro), a conta de energia ficará em R$ 1.346. Somando custos de abastecimento e revisão, a economia anual é de quase R$ 8.400 (veja quadros abaixo). Lembrando que o Dolphin Mini tem baterias Blade de 38 kWh. Com elas, o Inmetro homologou uma autonomia de 280 km. No padrão chinês, o alcance passa de 400 km. Usando o compacto de forma racional, o motorista consegue rodar ce

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