F1: FIA investiga sua própria liderança após denúncias

A FIA confirmou na segunda-feira a abertura de uma investigação envolvendo 'certos indivíduos' de sua liderança. O comunicado oficial não menciona o presidente Mohammed Ben Sulayem, mas surge após alegações de interferência dele em decisões tomadas no ano passado. Na semana passada, foi revelado pela BBC que Ben Sulayem teria influenciado no resultado do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 em 2023, supostamente pedindo a retirada da penalidade de tempo imposta a Fernando Alonso, depois que o espanhol recebeu inicialmente uma penalidade de 10 segundos, perdendo o P3, mas a decisão foi posteriormente revertida. A emissora também informou que o presidente da FIA havia tentado cancelar o GP de Las Vegas. Um informante fez as denúncias ao oficial de compliance e comitê de ética da FIA. O relatório, obtido pela BBC, afirma que: "Por insistência do presidente da FIA, eles precisavam encontrar uma maneira de tornar o circuito (de Las Vegas) inseguro e impedir a realização da corrida". A motivação por trás disso ainda não foi esclarecida. Em nota oficial, a FIA declarou: "A Federação confirma que o Oficial de Compliance recebeu um relatório detalhando potenciais alegações envolvendo certos membros de seus órgãos dirigentes. O Departamento de Compliance está avaliando essas questões, como é prática comum nesses casos, para garantir que o devido processo seja meticulosamente seguido." Um porta-voz da FIA, em contato com a Associated Press, lamentou a divulgação do caso à imprensa sem autorização prévia, e ressaltou que 'certos elementos do relatório foram divulgados de forma imprecisa'. Apesar de não identificar nomes, o comunicado indica que a investigação não se limita a Ben Sulayem e abrange outros membros da federação. A expectativa é que a apuração siga os trâmites internos e traga esclarecimentos sobre as acusações levantadas.

F1: FIA investiga sua própria liderança após denúncias
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