GUIA 2024: MotoGP chega aos 75 anos mais verde e com fábricas europeias no foco

O MUNDIAL DE MOTOVELOCIDADE CHEGA A 2024 EM CLIMA DE FESTA. No aniversário de 75 anos do principal campeonato da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), a motovelocidade fica mais verde, mas ainda pintada de vermelho. Campeã vigente, a Ducati chega para defender a coroa, mas tendo em KTM e Aprilia as principais rivais. Yamaha e Honda até surgem para a festa, mas ainda sem saber ao certo se terão motivos para se empanturrar de bolo e brigadeiro. Do ponto de vista socioambiental, a mudança nos combustíveis é o ponto alto desta campanha. O Mundial dá início à transição rumo a um combustível 100% de origem não-fóssil — o que deve acontecer em 2027 — e, em 2024, terá uma gasolina fabricada com pelo menos 40% de materiais sustentáveis. É a boa e velha conexão entre o esporte a motor, a indústria e a sociedade. No campo esportivo, porém, a classe rainha volta às pistas após alguns meses de férias com uma certeza: as marcas europeias vão comandar o show. Ainda que por razões diferentes. Campeã dos Mundiais de Pilotos e Construtores em 2023, a Ducati surge como franca favorita. Mas não só pelo passado. A Desmosedici GP24 se mostrou fortíssima na pré-temporada, uma evolução na medida em relação ao projeto antecessor. VEJA TAMBÉM ▶️  10 pilotos para ficar de olho na MotoGP 2024 Francesco Bagnaia aposta em uma temporada disputada na MotoGP 2024 (Foto: Ducati) ▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2 E Borgo Panigale segue contando com oito pilotos, afinal Ducati, Pramac, VR46 e Gresini utilizam as motos que levam a assinatura de Gigi Dall’Igna. O elenco, porém, não é o mesmo de 2023. Franco Morbidelli assumiu o lugar de Johann Zarco na Pramac, Fabio Di Giannantonio mudou para a VR46 para substituir Luca Marini e, na mudança mais espetacular do ano, Marc Márquez aparece para preencher a Gresini. Como no ano passado, a Pramac será a única entre as satélites da escuderia italiana a contar com a moto do ano, com as demais tendo de lidar com a GP23. Em se tratando da moto campeã do mundo, ninguém duvida que é um protótipo campeão, mas, tal qual aconteceu com Pecco, Enea, Jorge e Johann no ano passado, é uma moto um pouquinho menos dócil que a antecessora, o que pode justificar a performance de alguns ao longo dos testes de Malásia e Catar. É uma questão de tempo, contudo, até a máquina ser melhor dominada. E já que boas motos não faltam no campo da Ducati, a expectativa por um ano competitivo é alta. Bagnaia se mostrou muito bem para defender a taça e buscar o tricampeonato, mas Martín também começou o ano com o pé direito, anunciando aos quatro ventos que quer o degrau que faltou no ano passado: o título da MotoGP. Mas esta não será uma disputa de só dois homens. Se escapar do azar que abalou a temporada passada, Bastianini tem tudo para brilhar como fez em 2022. Nos testes, o #23 se posicionou bem, vestindo o rótulo de candidato a um lugar na Torre dos Campeões. Enea Bastianini fechou os testes da Malásia e do Catar no top-3 (Foto: Ducati) Mas, por falar em azar, Morbidelli já teve uma alta dose na conta. Depois de ‘cair para cima’ ao trocar a Yamaha pela Pramac, o ítalo-brasileiro sofreu uma forte queda em um teste privado em Portimão e foi barrado de toda a pré-temporada. O #21, no muito, apareceu no Catar para cumprir os compromissos com a Dorna — fotos e filmagens — e acompanhar o trabalho da equipe nos boxes. A marca de Bolonha, entretanto, vai ver o holofote dividido também com Marc Márquez. O #93 causou furor no ano passado ao anunciar uma transferência chocante: mesmo com contrato válido, optou por deixar a Honda após 11 temporadas e se juntar ao irmão Álex na Gresini. E a motivação é clara: se colocar em teste com a melhor moto do grid para ver se aquele Márquez do hexacampeonato na MotoGP ainda existe. As últimas quatro temporadas foram caóticas para o filho de Roser e Julià. Por três anos, Marc viveu às voltas com a lesão que sofreu na abertura da temporada 2020. Depois de quatro cirurgias, 2023 foi o primeiro ano em que o espanhol de Cervera apareceu em plena forma, mas aí foi a RC213V que não acompanhou o passo. Tal qual todos os outros pilotos da Honda, Marc também foi jogado ao alto com frequência e chegou a abandonar o GP da Alemanha — onde ele reinou soberano por anos — após cinco tombos. Cansado de ‘apanhar’ e não conseguir resultados, o namorado de Gemma Pinto jogou a toalha, negociou a saída da Honda e migrou para o time de Nadia Padovani para ver se, com a Ducati, consegue enfim apagar os últimos anos da carreira. Pela pré-temporada, Marc deixou uma dúvida: escondeu o jogo ou ainda precisa de mais tempo para se acostumar com a Desmosedici? O tempo dirá. Gigi Dall’Igna segue sendo o melhor regente do espetáculo da MotoGP, mas as rivais começam a ensaiar uma aproximação. Na fase de testes do campeonato, Aprilia mostrou que pode dar algum combate. Marc Márquez vai defender a satélite Gresini em 2024 (Foto: Gresini) A casa de Noale foi quem mais investiu no ca

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