Teste: nova Volkswagen Amarok é desejo proibido para os brasileiros

Derivada da nova Ranger, segunda geração da picape não será vendida por aqui; primeira geração terá um facelift ainda em 2024 Os países que mais compram picapes no mundo são Estados Unidos, África do Sul, Austrália e Tailândia. A América do Sul tem muito peso nesse mercado. Apesar disso, a Volkswagen optou por não produzir a segunda geração da Amarok em General Pacheco (Argentina), ao lado de onde a Ford faz a Ranger, sua irmã gêmea. E já que essa nova Amarok foi descartada por aqui, Autoesporte traz as primeiras impressões do modelo produzido na África do Sul para sabermos o que estamos perdendo (e não é pouca coisa). Saiba-mais taboola Você se lembra da Autolatina, uma joint-venture formada por VW e Ford nos anos 1990? De certa forma, as fabricantes reeditaram a parceria em 2019, quando anunciaram uma nova aliança global para carros e veículos comerciais. A Ford tinha interesse no “know-how” da marca alemã no segmento de elétricos, e deve lançar modelos com a plataforma MEB ainda neste ano. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Volkswagen Amarok ficou maior e agora tem 5,35 metros de comprimento Divulgação À Volkswagen, interessava a tradição da Ford com picapes. Logo, por que não construir a nova geração da Amarok baseada na Ranger? Esse plano de fato avançou na África do Sul, onde as novas Ranger e Amarok são produzidas lado a lado, mas acabou esbarrando nas intenções da marca alemã na América do Sul. Conforme apurado por Autoesporte, a decisão de vetar a Amarok de segunda geração na América do Sul partiu da própria Volkswagen. Este é o motivo pelo qual essa bela picape está longe de sua garagem. No lugar de uma nova geração, a VW prepara um facelift profundo da Amarok lançada em 2010. Chegará ao mercado nos próximos meses. Volkswagen Amarok tem capacidade de imersão de 800 mm Divulgação Amarok virou “patricinha” Voltando à nova geração, a Ford basicamente cedeu a base técnica da Ranger para a VW construir a Amarok. As mudanças visuais são profundas. Por fora, as picapes compartilham apenas retrovisores, maçanetas, rack de teto, vidro traseiro e os arcos das rodas. Todo o resto é diferente, pois a fabricante alemã teve liberdade para mexer bastante no projeto original da Ranger. Volkswagen Amarok é equipada com motor V6 e tração 4x4 Divulgação Na realidade, a Volkswagen mudou até o apelo da Amarok, como me contou Lars Krause, membro do conselho de vendas de comerciais. De acordo com o executivo, a marca busca um posicionamento mais premium e não pretende seduzir o cliente que utiliza picapes para trabalhar. Uma proposta voltada ao off-road nunca esteve nos planos, sobretudo para o mercado europeu. A nova Amarok também chega com caminho livre no Velho Continente, considerando que Nissan e Mercedes-Benz descontinuaram os modelos Navara (a nossa Frontier) e Classe X nos últimos anos. Assim, a Volkswagen espera que a “patricinha” tenha mais demanda nesse subsegmento. Muitos componentes vêm da Ranger, mas a Amarok preserva vários itens próprios da VW Divulgação Comparada ao modelo anterior, a nova geração da Amarok tem 5,35 metros de comprimento (+10 cm), 1,91 m de largura (+4 cm) e 1,87 m de altura (+4 cm). Nenhuma proporção cresceu tanto quanto a distância entre-eixos, agora de 3,27 m (+17,5 cm). Os ganchos de amarração da caçamba suportam 500 kg e o rack de teto aguenta até 350 kg. Ademais, a picape pode levar cargas de até 1,1 tonelada, além de puxar reboques de até 3,5 toneladas. O acesso alto da caçamba pode dificultar a carga e descarga de objetos mais pesados. Volkswagen Amarok pode levar cargas de até 1,1 tonelada Divulgação As projeções mais curtas favorecem seu comportamento no fora de estrada, com melhores ângulos de ataque, saída e central. A capacidade de imersão passou de 500 milímetros para 800 mm e o vão livre do solo é de 235 mm. Sem qualquer coincidência, são números iguais aos da Ranger. O interior da Amarok é acolhedor, tendo em vista a simplicidade habitual do segmento. Equipamentos como seletor de tração, freio de estacionamento eletrônico, comandos dos vidros, faróis, luzes de seta e hastes vêm da Ranger. Versões mais caras da Volkswagen Amarok trazem câmbio automático de seis ou dez marchas Divulgação Já itens como volante (muito semelhante ao do Golf), saídas de ar e botões físicos sob a central multimídia são da Volkswagen. Grafismos do sistema de infotenimento e do painel de instrumentos também são exclusivos. O painel é de plástico duro, mas aparenta ter boa montagem, ainda mais em comparação com as picapes concorrentes. O volante de diâmetro relativamente pequeno contribui para uma sensação de dirigir mais “carro”, o que a Amarok anterior já proporcionava. Com os ajustes de altura e de profundidade, é fácil encontrar uma boa posição para dirigir. Para facilitar as manobras, há câmeras espalhadas por toda a carroceria Divulgacão O capô alto poderia dificultar manobras em espaços ap

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