Caoa estuda virar marca 100% nacional e lançar primeiro carro até 2030

Grupo brasileiro quer criar montadora própria de veículos, em paralelo às associações que tem com Chery e Hyundai O grupo Caoa estuda lançar uma nova marca de carros, 100% nacional, até 2030, aproveitando sua expertise adquirida nas últimas décadas nas associações com a sul-coreana Hyundai e a chinesa Chery, além da fábrica já instalada em Anápolis (GO) e um time de engenharia local formado ao longo dos anos. Já haveria até um aporte reservado para esta operação e possibilidade de abrir capital na Bolsa de Valores. A informação original é da Auto Data. Nesta semana, durante o evento no qual confirmou um novo acordo com a Hyundai, no qual a marca sul-coreana assumirá o controle sobre todo o portfólio da marca, o presidente da Caoa, Carlos Alberto de Andrade Filho, conversou com a reportagem de Autoesporte a respeito da possível criação de uma marca própria de veículos da empresa. Ele confirmou o plano, mas explicou que ele ainda está em “estágio embrionário”. Saiba-mais taboola “Temos esse desejo, mas tudo ainda está em estágio embrionário, de estudos. Estamos analisando em que tipo de segmento queremos atuar, com quais tipos de produto, qual a motorização... Então é algo que não será para agora, mas daqui a alguns anos”, explicou o executivo, que é filho do fundador da empresa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, falecido em 2021. Autoesporte apurou que o projeto de uma marca própria é sonho antigo do criador da Caoa, e que já vinha sendo estudado antes de sua morte. Carlos Alberto Filho deu sequência à ideia e quer aproveitar a nova fase de associação com a Hyundai, além da sociedade que possui com a Chery no Brasil, para criar o fôlego financeiro necessário a fim de viabilizar a criação de uma marca de veículos integralmente brasileira. Carlos Alberto de Andrade Filho, presidente do grupo Caoa, durante entrevista à Autoesporte Gabriel Reis/Valor/Autoesporte “Esse novo acordo com a Hyundai vai dar mais segurança financeira ao grupo e nos permitir otimizar escala e custos produtivos na fábrica de Anápolis”, disse o presidente da empresa, que estimou essa otimização em “cerca de R$ 1 bilhão” nos próximos anos. “Isso nos ajudará a ser mais competitivos também na sociedade com a Chery e em outros projetos”, acrescentou. Em outro momento da entrevista, Andrade Filho afirmou que seu pai “sempre defendeu que faltava ao Brasil um projeto de indústria automotiva genuinamente nacional”, e cito como exemplos o fomento a empresas locais em países como Coreia do Sul, Índia e China. Caoa afirma que projeto de nova marca própria não afetará parcerias com Chery ou Hyundai André Paixão/Autoesporte Perguntado sobre o prazo para lançar esta nova marca nacional, o presidente da Caoa respondeu que “tudo caminha para que seja até o fim desta década”. E não descartou a possibilidade de se associar a outras fabricantes para facilitar o desenvolvimento de plataformas e motorizações. “Estamos abertos a tudo. Faremos o que fizer mais sentido do ponto de vista de rentabilidade”, resumiu. O executivo também destacou que a fábrica de Anápolis já está preparada para fabricar veículos eletrificados, inclusive híbridos do tipo plug-in – o Caoa Chery Tiggo 8 Pro Hybrid começará a ser montado lá a partir deste ano –, o que poderia ser aproveitado pela nova marca nacional. E destacou que o projeto não afetará os acordos que possui hoje com Hyundai e Chery. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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