Fórmula 1: qual a temporada mais mortal da história?

Desde a fundaçao da categoria, em 1950, 52 pilotos perderam a vida na competição; conheça as histórias de alguns deles A Fórmula 1 começou oficialmente em 1950. Desde então, 52 pilotos perderam suas vidas em corridas, classificatórias e treinos. Como é de se imaginar, os primeiros anos foram os mais mortais. Mas qual a temporada que mais teve fatalidades na história da categoria? Saiba-mais taboola Autoesporte relembra qual foi a temporada com mais óbitos na história e os impactos de cada fatalidade no futuro da competição. O ano mais mortal A Fórmula 1 viu sua temporada mais mortal acontecer em 1958. Ao todo, quatro pilotos perderam a vida, sendo três deles em corridas oficiais e um nas 500 Milhas de Indianápolis. Na época, a corrida valia para o Mundla de Fórmula 1, mas era disputada de maneira independente, sem os pilotos e equipes da categoria europeia. 500 Milhas de Indianápolis Acidente de Pat O'Connor Acervo/F1 A primeira morte aconteceu justamente em Indianapolis Motor Speedway, nos Estados Unidos. O americano Pat O'Connor, da equipe Kurtis Kraft, deu azar de se envolver em um engavetamento de 15 carros ainda na primeira volta, causado pela colisão de outros dois pilotos. Dick Rathmann e Ed Elisian largaram na primeira fileira. Durante a terceira curva, o carro de Elisian girou, colidindo contra Rathmann. Os pilotos que vinham logo atrás não conseguiram desviar, causando o engavetamento. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. A colisão de Pat O’Connor foi tão forte que seu carro foi arremessado, caindo de ponta-cabeça na pista. Segundos depois, o veículo entrou em chamas e explodiu. De acordo com a equipe médica, O’Connor morreu instantaneamente na batida, e não por causa do fogo. A corrida continuou (afinal, eram outros tempos). Jimmy Bryan venceu as 500 Milhas de Indianápolis de 1958 e afirmou que precisou lidar com a imagem do acidente em sua cabeça durante todo o trajeto. Elisian foi apontado como o culpado pelo acidente e chegou a ter sua licença de piloto suspensa. A decisão foi revertida meses depois. Após o acidente, a Fórmula 1 instalou reforços metálicos na região que adorna a cabeça dos pilotos para deixar os carros mais seguros. GP da França O piloto italiano Luigi Musso Acervo/F1 Pouco tempo depois, em julho, o piloto italiano Luigi Musso perdeu a vida no Grand Prix da França realizado no Circuito Reims-Gueux. Durante a 50ª volta, ele perdeu o controle de sua Ferrari ao passar por uma valeta. O veículo deu uma cambalhota e capotou várias vezes. Musso foi levado ao hospital de helicóptero com ferimentos graves na cabeça, morrendo horas depois. Seu grande rival, Mike Hawthorn, que também corria pela Ferrari, venceu o Grand Prix. Guarde este nome, pois falaremos dele a seguir. GP da Alemanha Ferrari de Peter Collins capotou ao sair da pista Acervo/F1 Em uma corrida acirrada, o britânico Peter Collins, da Ferrari, perseguia o rival Tony Brooks no traiçoeiro circuito de Nürburgring. Determinado a ultrapassar o carro à frente, Collins acelerou demais, perdendo o ponto de frenagem. Sua Ferrari saiu da pista e atingiu um fosso de proteção. Initial plugin text O veículo deu uma pirueta antes de colidir contra o asfalto. Collins foi arremessado com força na direção de uma árvore. Ele não resistiu aos graves ferimentos na cabeça e no torso, morrendo no hospital horas depois. O fato da morte de Collins ter sido muito semelhante a de Luigi Musso no mês anterior assustou Mike Hawthorn, o único piloto da Ferrari que restava para a temporada. Ele venceu o Mundial de Pilotos de 1958 e declarou aposentadoria. GP do Marrocos O piloto britânico Lewis-Evans Acervo/F1 O britânico Lewis-Evans foi o último piloto a morrer em 1958. No Grand Prix do Marrocos, disputado no Circuito Ain-Diab, ele colidiu contra o guard rail em alta velocidade. Seu carro, desenvolvido pela Vanwall, pegou fogo instantaneamente. Lewis-Evans sobreviveu e foi levado de avião até o Reino Unido para iniciar o tratamento. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu seis dias depois. O fim da temporada foi melancólico para a Vanwall, pois a escuderia venceu o Mundial de Construtores de 1958 graças ao bom desempenho de Lewis-Evans. Seu fundador, Tony Vandervell, jamais se recuperou da perda do piloto britânico, e anunciou aposentadoria da Fórmula 1 no ano seguinte. Outras fatalidades da Fórmula 1 O Reino Unido é o país que mais perdeu pilotos na história da Fórmula 1, registrando 14 fatalidades. Confira abaixo a lista de óbitos por região: Mortes na Fórmula 1 por país O Circuito de Indianápolis (EUA) é o mais mortal da história da Fórmula 1, com sete óbitos registrados. Em seguida, aparecem Nürburgring (Alemanha) com cinco mortes, e Silverstone (Reino Unido) com quatro. As pistas mais mortais da Fórmula 1 Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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